sábado

Edir Macedo


Leia o que disse Edir Macedo para a a revista Veja que sai hoje nas bancas do Brasil, sobre o papa Bento XVI, e sinta o tamanho do problema da CNBB no que tange aos meios brasileiros de comunicação. Que Santa Clara nos ajude...


Sobre o PAPA BENTO XVI
"Exclusivamente um político. Mais nada. O que ele e o restante do clero fazem o tempo todo é apenas ditar regras, impor normas, em sua maioria contrárias à Bíblia. É só checar. São regras e mais regras, uma atrás da outra. Não pode fazer sexo, não pode usar camisinha, não pode planejar a família, a mulher não pode ter o direito de abortar, o segundo casamento é uma praga, sexo é somente para procriação, a Igreja Católica é a única verdadeira igreja de Cristo, os evangélicos são uma seita e por aí vai. Como ter uma opinião diferente?"

Edir Macedo

quinta-feira

O Labirinto do Fauno

Dos filmes recentes que eu assisti, o que mais me causou comoção foi "O Labirinto do Fauno" (foto acima). Chorei pra caramba. O filme faz ver que não existe no mundo ninguém mais indefeso que uma criança indefesa, que não sabe para onde correr, para quem apelar.

Não é a toa que, na sua pregação pública, Jesus é particularmente duro com adultos que fazem mal à crianças "...melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar." (Mt 18,7) . Casos de pedofília, aborto, violência física contra crianças, causam uma grande revolta em quem tem um mínimo de sensibilidade. Não precisa ser católico, nem mesmo cristão, basta ser humano.

Tantas crianças, neste momento, vivem no mundo da mais pura fantasia, assim como a personagem do filme, porque o mundo real é duro demais para elas.

Fazer o mal a um adulto, choca. Fazer o mal a uma criança choca duas vezes mais!
O mundo, às vezes, é bruto demais.

segunda-feira

Porque (às vezes, hehehehe) admiro Lula

Deu no "O Globo"

Animado com a possibilidade de o Brasil ajudar países da África e da América Latina com a tecnologia produzida nos laboratórios da Fiocruz, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a política externa brasileira agora "pensa nos iguais". Ele afirmou que o país, nos governos anteriores, vivia em situação de subordinação aos Estados Unidos e à Europa.
— O Brasil tinha uma subordinação muito grande aos Estados Unidos e à Europa. E não tinha a dimensão de fazer política pensando naqueles que são iguais e que podem crescer junto com o Brasil. Hoje vivemos a melhor relação na América do Sul que já vivemos em qualquer tempo. Temos com a África relação de respeito e carinho. E, mesmo sendo pobres, podemos fazer muito mais. Se pudermos, vamos ajudar, porque os africanos nos ajudaram por 400 anos — disse o presidente, lembrando que a Fiocruz vai inaugurar, no ano que vem, um escritório em Maputo, capital de Moçambique, na África.
O presidente Lula afirmou ainda que a política externa, no começo do governo, foi criticada:
— A nossa política externa só foi criticada no começo porque, e eu compreendia bem, havia uma subordinação intelectual. Afinal de contas, o Brasil é um país colonizado, foi colonizado durante muito tempo e não é porque tem uma independência que nós deixamos de ser colonizados." Leia mais em O Globo