sábado

Sou a "Direita Brasileira" mas pode me chamar de "VEJA"!

Hahahaha. Esta foi a piada da semana.

Como uma revista do porte de "Veja" pode ser tão desonesta.
Imprime mais de um milhão de revistas, só para dizer que é contra
o sistema de cotas! Em última análise, contra políticas de inclusão social.
Só vale o tal do "mérito".

Gente, uma pessoa melhor alimentada, melhor educada e que teve condições de se desenvolver física e intelectualmente, consegue as melhores posições (vagas nas universidades federais, por exemplo), não porque teve mais "mérito", mas porque teve a sorte de ter nascido em berço de ouro, de prata ou de bronze...ou de ter tido um berço!!
Senão bastasse, "Veja" generaliza (raça não existe) a partir de uma única e solitária indução (foram considerados).

Pra terminar: olhe bem os dois rapazes da capa e me diga. Qual deles tem a postura mais ameaçadora? O de branco ou o de preto?

Esta capa, como piada, é ótima,hahahahahaha

2 comentários:

Anônimo disse...

Gil
essa Veja não vê nada!
é pura sacanagem...
é a sacanagem de sempre

mas o povo tá esperto há muito tempo, graças a Deus!

Post de coragem meu caro amigo!

Bjaum pra vc

Anônimo disse...

Aqui está:
“As críticas mais comuns destacam que políticas específicas trariam conflito e divisionismo a um país onde as relações raciais seriam harmônicas.” (Scielo – Fapesp)
Harmonia que não acontece plenamente em nosso país. Poderíamos debater as questões sociais, econômicas e educacionais que estão expostos os pretos e pardos (cerca de 40% da população do país) e que podem ser constatados estatísticamente.
A raça então, fica evidente para os que sofrem com o preconceito e a desigualdade.
As políticas públicas são uma alternativa para minimizar a desigualdade. Falar sobre cotas como uma discussão ideológica: não devemos oferecer porque isso é selecionar, é dividir..., não muda a vida de ninguém, é preciso tentar através das políticas especiais minimizar ou transformar a realidade daqueles que estão à margem.
A discussão da Veja é um pouco deste discurso: “A avaliação divergente dos irmãos Alan e Alex pela UnB é uma prova dos perigos de tentar classificar as pessoas por critério racial.” Avaliar é o discurso, e não o integrar. As estatísticas (e a vida das pessoas) poderão ser melhores se a ação for mais eficaz, discutir é bom e a longo prazo é benéfico, mas agir é melhor. “Este não pode ser visto apenas como um ‘tema negro’, mas um meio de se buscar uma sociedade mais justa e igualitária.” (Scielo – Fapesp). Como uma mãe que ama igualmente os seus filhos, mas dá atenção maior aquele que mais precisa, é uma nação coerente, que deve dar atenção a tantos grupos minoritários, como os portadores de deficiência, idosos, portadores de vírus HIV, mulheres, e os mais pobres.
“A vitória será de quem agir mais” (Dehon).