terça-feira

Ainda a questão do Missal


"A questão mais grave é a troca de uma teologia por outra.
Missal não é um livro com normas celebrativas para executar.
Ele contém uma teologia e um jeito próprio de entender a Eucaristia, presente
nas orações e nos ritos. Um exemplo, apenas.
O Missal de Trento é centrato no sacrifício
oferecido por um padre e assistido por uma assembléia calada, ao passo que o Missal de Paulo VI entende que celebrar a Eucaristia é participar - tomar parte - do Mistério Pascal através da participação ativa, com toda a assembléia oferecendo o mesmo sacrifício pascal ao Pai.

Adotar o Missal de Pio V é retornar à Teologia eucarística do século XVI, marcada pela oposição protestante, e desmerecer a Teologia Sacramental e eucarística do Vaticano II, afetando inclusive a Eclesiologia, como se deduz da leitura em "De ecclesia Eucharistia" (João Paulo II)
e "Sacramentum caritatis" (Bento XVI)"

Coloquei acima apenas um trecho do artigo do Serginho, ex-padre dehoniano. Você pode lê-lo na íntegra, na revista Ir ao Povo de Agosto/2007. Na imagem, a chamada missa de San Pio V.

Um comentário:

Anônimo disse...

Missal de Pio V???

O Bento XVI está me saindo melhor que a encomenda.

Gil, se encontrar ele por aí, diga que mandei lembranças!

Bjaum e seja bem vindo!!!