sábado

Blair: A Conversão


Quem assistiu o filme "A Rainha" que deu o oscar de melhor atriz à inglesa Helen Mirren, viu o início promissor do governo Blair na Inglaterra. Uma grande espectativa cercava aquele jovem político que governava "à mangas de camisa" e com uma informalidade jamais vista. Quando Diana morreu e a família real não queria dar a ela as honras devidas, segundo o filme, foi ele quem intercedeu, chamando Diana "a princesa do povo" (expressão cunhada pelo seu marqueteiro).


Pois bem. Na manhã de hoje, a quatro dias de terminar o seu longo governo de dez anos, com uma guerra inexplicável nas costas, e com uma insatisfação dos ingleses à frente (acham que ele não conseguiu fazer da inglaterra uma potência, como a Alemanha, por exemplo), Blair veio a Roma conversar com papa Benedeto. Segundo a mídia, entre os assuntos tratados, o principal era a sua conversão ao catolicismo. Dizem, influenciado por sua mulher, católica praticante e também por aquele cardeal anglicano convertido ao catolicismo, que o Marcial admira muito (me fugiu agora o nome do homem).


E daí? Você poderia dizer. E daí que é bastante simbólico, um líder da envergadura de Blair , o segundo homem mais poderoso do mundo, primeiro- ministro de uma nação anglicana (o verdadeiro inglês é protestante) abraçar a fé católica. Esperemos pela repercusão... Ah! Lembrei o nome do cardeal: Newman.

Um comentário:

Anônimo disse...

O cara é bom!